Mulher é assassinada dentro do Ministério da Agricultura em BH

Uma vigilante foi assassinada a tiros dentro da sede do Ministério da Agricultura, na Avenida Raja Gabaglia, no bairro Cidade Jardim, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (29).

De acordo com a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu na troca de turno e informações preliminares são de que um porteiro do órgão é quem atirou na mulher. Ambos os funcionários são terceirizados.

José Martins Dutra, de 44 anos, é suspeito de ter tomado a arma da vigilante Maria Rita Pereira da Silva e disparado três vezes contra ela.

Ainda segundo a PM, o suspeito fugiu a pé levando a arma da vigilante, carregando também uma bolsa de viagem, que a polícia vê como indício de que a ação foi premeditada. A motivação do crime é desconhecida.

Nos primeiros levantamentos, a polícia apurou que ele era considerado um funcionário tranquilo, de poucas palavras, e que vinha apresentando instabilidade emocional, se queixando de bullying e perseguição.

A única questão que ligaria vítima e suspeito, segundo testemunhas, foi um pedido dela para não trabalhar no mesmo turno que ele.

“O porteiro, que assumiu o serviço, ouviu os gritos e três disparos de arma de fogo. Ele pegou e saiu correndo, nós fomos acionados, chegamos aqui e encontramos o corpo da vigilante que trabalha armada, no vestiário que ela utiliza. Em princípio, a gente não sabe a motivação certa, mas era alguma rixa relacionada ao trabalho deles”, diz o major Mauro Lúcio Siqueira Júnior.

O rabecão do Instituto Médico-Legal (IML) esteve no local e recolheu o corpo. Câmeras de vigilância no entorno ajudaram a polícia a bloquear possíveis rotas de fuga. O caso é investigado pela Polícia Federal.

O suspeito mora em Betim, na Grande BH, e a PM informou que está fazendo rastreamentos para localizá-lo.

“Nós estamos com alguns cercos em locais de viagem. A nossa ideia é prendê-lo hoje ainda”, completa o major.

A TV Globo entrou em contato com a S&M Conservação e Limpeza – empresa que terceirizou a vigilante , e foi informada que o responsável estava no local do crime e outra pessoa não se manifestaria.

O que diz o Ministério da Agricultura

Leia a nota na íntegra:

“O fato citado aconteceu com dois funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviços de vigilância para a Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. O Ministério da Agricultura lamenta o ocorrido e está colaborando na realização das perícias e investigações necessárias para o trabalho da Polícia.”

REPRODUÇÃO G1

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